Insana
Se eu fosse avaliar minha sanidade pelas ancestrais que tive, diria que é quase nula.
Uma bisavó quebrou a bacia (dela, não a de louça) certa vez porque estava lavando um pé no bidê e colocou o outro - sem tirar o primeiro que já estava lá, banhando-se.
A tia avó foi assistir à missa, em um belo domingo, ladeira acima e mancando. Havia colocado um pé de cada par de sapato e só percebeu quando alguém lhe mostrou a diferença, no meio do salmo.
Essa mesma - tadinha - subiu a escadinha para pegar algo na parte de cima do guarda-roupa e desceu pelo outro lado... onde não havia degraus.
E assim foram algumas das mulheres que me antecederam.
Atualmente, tenho as minhas loucuras pessoais.
Uma delas foi, na correria de uma reunião de trabalho, querer achar um arquivo no micro. Eu em pé, frente à tela, tentando mexer a seta do mouse. Esta, paralisada. Pois! Eu estava é movimentando o meu celular sobre o mousepad!
Outra vez fui pegar recado na secretária eletrônica do fone fixo, na minha mesa do trampo. A voz mandava digitar números para acessar o recado gravado. E eu digitava, mas nada de a coisa ir pra frente. Talvez porque eu estivesse digitando o teclado numérico de meu computador, ali, ao lado...
Também já me estrepei - ou me mijei - toda ao entrar correndo no banheiro, mais que apertada, tirar a calcinha e relaxar sobre o vaso, meio agachada, meio em pé, para esvaziar a bexiga... pena que eu tenha esquecido de erguer a tampa que fecha a privada.
Dizem que tenho cura. Eu mesma também acho... enquanto isso, como 'Mari, a Louca', me riu.
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