23 de fevereiro de 2010

Da série Amadurecendo


Soltar as amarras

Incrível, mas neste últimos dias eu aprendi mais do que em muitos anos já vividos.
Verdade! Quer ver? Olha... aprendi que posso ficar triste, mas também feliz ao mesmo tempo, sem qualquer culpa.
É assim que me sinto inteira.
Descobri que sou muito amada e que nunca - nunquinha - me sentirei sozinha de novo (coisa que senti N vezes, mesmo tendo um 'parceiro' ao meu lado). Por isso, estou bem mais forte, mas com toda a fragilidade que tenho e da qual não me envergonho. É parte de mim, hoje eu sei.
Também percebi que as pessoas voam por ares novos, diferentes do meu, porque nem sempre o meu preenche os pulmões do mesmo jeito. Há outras formas de se respirar. O importante, então, é respeitá-las. Sem o próprio oxigênio, pessoas sucumbem à frustração e se tornam vegetais humanos, que não pulsam nem brilham. Hoje tudo isso eu sei.
Saquei que quebrar amarras, deixar lançar-se me doi, sim. Mas, ao mesmo tempo, enche meu coração de orgulho e de certezas. Uma delas é de que, apesar de todos os erros que cometi por amor, eu acertei mais. O fruto disso é quem vejo na minha frente: alto, magro, olhos cheios de sonhos, barba crescendo, chinelos havaianas, sorriso maroto, abraço gostoso - como sentirei falta, menina! -, e um saber entender que eu mesma nunca soube - não até estes últimos dias.
Pois é. Tudo isso eu aprendi agora, faz pouco tempo, quando Gabriel decidiu cursar faculdade em outro estado e realizar seu desejo de viver sem amarras. Tenho certeza de que ele se sairá super bem! E eu? Bom... eu vou continuar aprendendo.

Um comentário:

Tita disse...

Ai! MAS ELE VOLTA, CRESCIDO, FORTALECIDO E CADA VEZ MELHOR.
BEIJO,
CRIS