Sem pretensões, deixo aqui ideias e delírios que transformo em textos e em alguns rascunhos meus.
5 de fevereiro de 2011
Da série A volta dos que não foram
Segunda sempre é um dia estranho. A minha será traumática. Já sei.
Vou sair do meu ninho, gostoso, calmo, para voar ao inferno.
Terei de deixar pra lá os shorts, a camiseta fresquinha e os chinelos havaianas que agora me acompanham quase que por 24 horas (só os tiro para dormir porque eles também merecem uma folga de meus pés, que nunca andaram tanto e com tanto prazer).
Vou deixar também a sensação boa de acordar, espreguiçar, ainda fazer certa hora, depois ficar de pijama até que o café esteja prontinho.
Levantarei antes do sol e pularei com pressa pra me arrumar e me sufocar nas roupas que a vida impõe à convivência profissional.
Na hora do almoço, não mais terei a alegria de fazer pro maridão as panquecas especiais. Só nos finais de semana, quando o ninho é totalmente meu de novo.
Sinto um certa angústia ao pensar em tudo isso, depois de 15 dias de puro prazer.
Mas já sei - porque cresci - que nem tudo são flores... e quase abandonei meu jardim. Mas ainda bem que não o fiz - porque não cresci tanto. Agora terei muito pra cultivar, mesmo que só nos finais de semana.
O restante, como diriam alguns, são ossos do "orifício".
Mas o duro mesmo, na segunda-feira, será olhar para trás e enxergar minhas havaianas largadas, solitárias ao lado da cama...
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2 comentários:
Muito bom!
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