5 de maio de 2010

Da série Passando a limpo

Olá, como vai? Eu vou indo. E você, tudo bem?

Pensei em te ligar para contar tudo o que está acontecendo na minha vida hoje.
Tudo aquilo que achei que faria com você. Mas você não quis.
Pensei em te dizer que me sinto muito feliz e que a vida é assim mesmo.
Eu, que achava em você todo o sentido, não sabia, até então, afinal, que sentido era esse. E minha vida só fez sentido agora, do jeito e com quem estou. Por isso, todo sentido tem.
As sensações que me criam e recriam nem de longe são como senti, com você.
Por favor, não pense que o vivido há tanto tempo não me foi importante.
Foi, sim. Muito. Mas havia algo permanentemente vazio naquilo tudo.
Hoje estou preenchida, sem tirar nem pôr, com a folga necessária que as estruturas têm para se ajeitarem.
É assim que me vejo: na fase do acabamento, revendo medidas, definindo detalhes...porém, plena.
E confesso que foi lá, com você, que muito aprendi para que o agora se estruturasse assim, de um jeito meu, com a ternura necessária para te guardar com carinho, no espaço em mim reservado para eternas lembranças.

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